Nelsinho Piquet fora da Renault

Nelsinho Piquet não corre mais pela escuderia francesa Renault.

A novela já vinha se estendo há meses, já que o brasileiro tinha assinado um contrato por resultados. Ele deveria ter 40% dos pontos de Fernando Alonso, companheiro de Renault, para se manter na equipe.

E isso não aconteceu.

Nelsinho sempre foi uma grande promessa, pois apesar do nome, correu bem na Fórmula 3 britânica e na GP2 e teve como principal adversário, o atual campeão mundial, Lewis Hamilton.

Em seu site, ele admite a mágoa que sente pela equipe, que sempre o tratou como "o outro piloto e em especial, ao menager, Flávio Briatore, chefe da escuderia.

"Como um novato na F1, eu esperava de minha equipe muito apoio e preparação para me ajudar a alcançar nossos objetivos. Em vez disso, eu era apenas tido como "aquele que pilotava o outro carro", sem atenção nenhuma. Para piorar, em inúmeras ocasiões, quinze minutos antes da classificação e das corridas, o meu manager e chefe de equipe me ameaçava, dizendo que se eu não conseguisse um bom resultado, ele já tinha outro piloto pronto para colocar no meu lugar."

"Eu sempre acreditei que ter um manager seria fazer parte de uma equipe e que teria nele um parceiro. Um manager deve encorajar, apoiar e fornecer oportunidades. No meu caso aconteceu o contrário, Flávio Briatore foi o meu carrasco."

O Brasil que tinha começado o ano com três pilotos na categoria, poderá ficará sem nenhum até o final da temporada.

Já que Felipe Massa está se recuperando do acidente da última corrida e mesmo com melhoras, os médicos não garantem que ele voltará a correr. E Rubens Barrichello que passa pela mesma situação que Nelsinho, a equipe não trabalha mais para ele, apenas para Button. Há conversas nos bastidores que ele já está negociando com as novas escuderias da Fórmula 1.

A única esperança de Nelsinho é que seu pai invista na categoria e passe a correr com o nome Piquet, mas isso está longe de acontecer.
Provavelmente ele comece a pilotar carros de Turismo ou mesmo a Stock Car, afinal, ele está mais queimado do que óleo de motor na Fórmula 1.


Ulysses Silveira